Musics...

28 de abril de 2010

Time to say goodbye...


Quando estou sozinha eu sonho com o horizonte e me faltam palavras.
Não tem luz em uma sala sem sol
E não tem sol se você não está aqui comigo, comigo.
De cada janela abre o meu coração, o coração que você conquistou.
Em mim você despejou a luz,
A luz que você achou ao lado da estrada.
Hora de dizer adeus.
Lugares que eu nunca vi nem estive com você.
Agora eu devo, eu vou navegar com você em barcos atraves dos mares,
Mares que já não existem,
É hora de dizer adeus.
Quando você está distante eu sonho com o horizonte e me faltam palavras.
E é claro que eu sei que você está comigo, comigo.
Você, minha lua, você está comigo.
Meu sol, você está aqui comigo, comigo, comigo.
Hora de dizer adeus.
Lugares que eu nunca vi nem estive com você.
Agora eu devo, eu vou navegar com você em barcos atraves dos mares,
Mares que já não existem
Irei revive-los com você
Irei com você em barcos atraves dos mares
Mares que já não existem
Irei revive-los com você
Irei com você
Você e eu.

20 de abril de 2010

Eu aprendi...



Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
William Shakespeare

Em todo lugar....


Em todo lugar

Um dia me encantei com um beija-flor.
Havia tanta beleza em seu bailado
que meus olhos, se pudessem, mudariam de cor.
Busquei palavras pra definir aquele momento,
mas só se eu fosse um poeta
ou tivesse o dom de registrar o sentimento.
Outro dia me extasiei com o pôr-do-sol.
Era uma explosão de ouro que inundava o poente
e eu queria captar aquele instante com nuances de arrebol.
Pensei num verso gracioso, estrutura sem defeito,
qual o calor da emoção, jorrando
em comportas duplas,assim, num ângulo perfeito.
E de encanto em encanto fui percebendo
que a beleza e a poesia estão em todo o lugar,
se não as vemos, quando está escurecendo,
é porque não há luz em nosso olhar.

Basilina Pereira

19 de abril de 2010

A flor do Amor



A Flor do Amor

Quando em teu coração desabrocha, cheia de vida, a flor perfumada do amor, lembra-te que alguém a plantou certo dia, dentro de ti.

Quando o teu coração se ilumina do suave colorido do pôr-do-sol, lembra-te que alguém amanheceu contigo.

Quando o fogo da paixão abrasa o teu coração, consumindo todas as tuas fibras, na imolação do prazer, lembra-te que alguém acendeu esta chama.

Quando teu coração estiver bordado de sonhos dourados, tecidos com fios de luar, lembra-te que alguém coloriu teu mundo interior.

Quando a noite encontrar-te com o coração partido e angustiado pelas amarguras colhidas durante o dia, lembra-te que alguém possui o lenitivo de que precisas.

Quando teu rosto não puder conter a torrente de lágrimas que se afundam pelas dobras do travesseiro, lembra-te que existe alguém te esperando de lenço na mão.

Quando a insônia te revolve desesperadamente na cama, lembra-te que alguém pode semear sonhos de paz em tua mente.

Quando a solidão te oprimir e o teu grito não encontrar eco, lembra-te que lá do outro lado alguém ama a tua companhia e entende o teu clamor.

Quando os teus segredos não cabem mais dentro de ti, ameaçando romper os diques de tua alma,
lembra-te que existe alguém disposto a recolhê-los e guardá-los com o carinho e a dignidade que tu esperas.

Quando em teu coração mora o azul do céu, a calidez do sol, o gorjeio dos pássaros, o perfume das flores, a nostalgia do entardecer, o encanto das manhãs, a serenidade dos lagos e o sorriso da ventura, lembra-te que alguém tocou o teu coração com a varinha milagrosa do amor.

Tu, que amas e vives no controvertido mundo do arco-íris e da escuridão, da calma e da agitação, da paz e da instabilidade, saibas que existe mais alguém habitando o teu planeta!

Nas horas felizes, partilha com ele teus sorrisos;
Nas horas de solidão, vai, levanta-te e o procura, onde quer que ele esteja.

Ele não é senão parte de ti, assim como tu és parte dele.
Não olhes o relógio! Que importa as horas?
A vida é tão curta, não há tempo a perder.

Tu que amas, se tiveres a coragem e a singeleza de assim o fazer, abra teus lábios e canta o milagre do amor, porque só o amor aproxima as pessoas e faz com que falem a mesma linguagem!

Lauro Trevisan


Ah, nada como o amor...(suspiro)

17 de abril de 2010


Eu te chamei aqui porque queria te falar sobre grandeza. Mesmo mal te conhecendo, sofria de uma urgência de falar sobre o quanto eu aprendi nesses anos, o tanto que eu carreguei de bagagem, como alguém que volta de uma viagem cansada, mas ainda tem força pra mostrar as fotos. Eu te chamei, disfarçando essa inocência com algum conhecimento adquirido ao longo do tempo. E ostentando um resquício de orgulho,exibi meus valores, princípios e tudo aquilo que me fazia pensar ser uma mulher muito vivida.
E você respondeu com silêncio. Um silêncio de alguém que escuta, atento, a uma informação que na verdade poderia continuar não dita, mas sabe-se lá o por quê, naquele dia era algo que te importava. Dedicado em interpretar cada palavra, gesto e tom de voz, você me deixou falar. Quando ninguém mais no mundo me ouvia.

Eu te puxei pra cá porque queria falar de tristeza. Como uma criança que acabou de cair da bicicleta, eu vim correndo te mostrar o machucado. Exposto, ardendo, fazendo companhia a uma porção de cicatrizes. E, mesmo sabendo que ele, assim como todos os outros, iria fechar com o tempo, eu quis que você olhasse. Eu contei minha novela triste, aumentei o teor do drama. Me fiz vítima, entregue, cansada.
E você, outra vez, respondeu com silêncio. Esse silêncio confortável, um que existe enquanto a minha cabeça encosta no seu ombro. Um silêncio que cuida, faz o tempo passar, diz mais do que qualquer conversa de regeneração. Preocupado em fazer o resto do caminho valer à pena, você colocou um abraço ao meu redor, e eu voltei a pedalar em segurança. Quando já achava que nem tinha porquê seguir.

Eu te fiz ficar porque queria falar sobre alegria. Queria te contar do quanto ainda me admirava descobrir algo tão doce, quando todos os doces já me pareciam amargos. Eu quis te falar do sol que eu vejo mesmo quando fica nublado, do tanto que o meu peito se aquece mesmo nesses dias de inverno. Quis avisar do quanto o tempo me surpreende, de como o contraste da vida aumentou, do quanto cinco dedos entrelaçados aos meus fizeram tudo ser possível.
Você me abraçou e me fez dançar no quarto. Riu dos meus defeitos e me comprou um guarda-chuva novo. Me acordou com café da manhã na varanda e descobriu a melhor maneira de abraçar alguém enquanto dorme. Extrapolou a minha probabilidade de sorrisos e preencheu o predicado de tudo em que hoje eu sou sujeito. Inspirou, acolheu, fez melhor e falou o que sempre precisei ouvir. Uma resposta sincera, completa, inédita.

E aí fui eu que calei.
Porque quando não sou eu que falo, quando o meu coração palpita e eu calo, é você que fala em mim. E quando a gente fala junto, quem se cala é o próprio mundo, pra ouvir falar de um amor sem fim.
Autoria: Milene Gouvêa

10 de abril de 2010

. poesia
Enviado por luiz pucú (RJ) em 25-03-2009.

Falada ou escrita ela emociona
quando encontra os 'achados'
escondidos na lingua geral,
nos sons e sombras do tempo.
A poesia é a ferramenta do escritor.

Ainda esse ano
vou pegar o trem andando
e deixar passar o outro
da história
o que demora.
Ainda esse ano
vou meter os pés pelas mãos
ficar com os anéis
e esquecer dos dedos.
Também não beberei mais dessa água
se passarinho não bebe
Isso se passar a febre
de comprar gato por lebre.
Ainda esse ano
vou comer cru
sem avexo
e dizer papibaquígrafo
com desleixo.
Viajar numa canoa furada
sem tirar o pé da estrada
cutucar onça com vara curta
de murta.
Conhecer quem riu primeiro
que contagiou o derradeiro.
Antes do ano que vem
Vou deixar o certo
pelo duvidoso
comer angu de caroço
antes do almoço
ser apenas uma mulher de carne e osso
que encontrou um rio cristalino
lá no fundo do poço!
(Luiz Pucù - do romance "A Cidade Esquecida"- Niterói -2009)